O solo é um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas. É nele que elas se fixam, expandem suas raízes e captam os nutrientes necessários para seu crescimento saudável. O fertilizante e o adubo servem como um complemento para garantir que as plantas recebam esses nutrientes.
Acontece que, com o tempo, o solo se desgasta naturalmente, por isso é necessário um apoio externo para que ele consiga fornecer todos os recursos para o desenvolvimento pleno das plantas, e é exatamente para dar esse apoio externo que existem o adubo e o fertilizante.
Até hoje existem pessoas que confundem adubo e fertilizante, mas os dois não são sinônimos e cada um possui suas próprias características. Continue a leitura para entender as diferenças e parar de confundir de uma vez por todas!
A história do fertilizante e adubo
Não é de hoje que os fertilizantes são importantes para a agricultura. Ao longo dos anos, esse produto foi um dos principais responsáveis pelo aumento da produção agrícola, não é à toa que hoje ele é responsável por 50% da produção de alimentos em todo o mundo.
A história do adubo e fertilizante começa lá atrás, quando os produtores começaram a perceber que alguns lotes de terra tinham mais qualidade que outros.
Foi quando entenderam que os lotes onde os animais faziam suas necessidades eram melhores. A partir daí começaram a utilizar esterco para conseguir uma terra com mais qualidade.
O esterco e as cinzas de animais foram dois dos primeiros adubos conhecidos. Além disso, em meados de 8 mil A.C., os chineses já trabalhavam na fabricação de adubo com resíduo vegetal e animal, esterco humano e húmus.
Porém, foi apenas na idade média que a adubação começou a ser vista do ponto de vista comercial, começando pela região onde fica hoje a França, Bélgica e Holanda.
Já o marco dos fertilizantes aconteceu em 1842, quando Justus von Liebig, químico e inventor alemão conhecido como o pai da agricultura moderna, concluiu por meio de estudos que a nutrição das plantas é feita pelos elementos minerais do solo e que as plantas crescem de acordo com a presença desses elementos.
Com isso, ele percebeu que para ter plantas maiores e em mais quantidade bastava adicionar os nutrientes mais importantes no solo. Foi assim que o esterco começou a ser substituído por compostos químicos que são fabricados para suprir diferentes necessidades.
Fertilizantes e adubos: qual a diferença?
É comum encontrar por aí os termos adubo e fertilizante sendo utilizados como sinônimos, mas a verdade é que os dois possuem sim suas diferenças.
Apesar de ambos serem utilizados para nutrir as plantas e fazer render as colheitas, eles têm características distintas, portanto agem de formas diferentes.
Os adubos são feitos de materiais orgânicos, eles são compostos por substâncias naturais, como o esterco, e foram os primeiros a surgir, existem desde a antiguidade, quando os produtores começaram a perceber que elementos orgânicos decompostos são benéficos para o solo.
Os fertilizantes vieram depois do adubo como uma solução mais rápida e, na maioria das vezes, sintética para o desenvolvimento das plantas.
Também é importante não confundir fertilizantes com agrotóxicos, visto que os fertilizantes fazem bem para as plantas e não trazem riscos para a saúde.
Uma das principais diferenças entre o adubo e o fertilizante está na forma como cada um deles ajuda a planta. Enquanto o adubo é mais lento e age mais na parte invisível, no solo, os fertilizantes têm ação imediata e nutrem rapidamente a parte visível da colheita.
Quando o solo está muito afetado com a falta de nutrientes, o indicado é priorizar a fertilização, visto que sua ação é imediata. A adubação, por outro lado, por mais que também seja benéfica para as plantas, não alimenta o solo com todos os nutrientes necessários, por isso tem um tempo de ação mais demorado.
Qual a vantagem dos fertilizantes?
A grande vantagem do fertilizante é o fato de ele ser algo fabricado e, portanto, possuir todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta em questão.
Por isso existem diferentes tipos de fertilizantes para necessidades distintas.
Você já deve ter se deparado com uma sequência de três números nas embalagens dos fertilizantes, essa sequência está relacionada com a fórmula NPK, que é o que caracteriza os compostos. A fórmula NPK representa os macronutrientes que compõem os fertilizantes: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). Portanto, os números nas embalagens seguem essa ordem.
Então, para que você entenda melhor sobre a formação dos fertilizantes, separamos a seguir uma explicação detalhada sobre cada um desses macronutrientes:
Nitrogênio
O nitrogênio é extremamente importante para o desenvolvimento inicial da planta, ele ajuda no crescimento de caules, raízes e folhas.
É possível dizer que falta nitrogênio quando as folhas das plantas aparentam estar mais claras ou amareladas. O excesso, por outro lado, pode ser percebido quando as folhas estão em tonalidades mais escuras.
Fósforo
O fósforo é responsável pela formação da principal fonte de energia para a fotossíntese da planta. O elemento aumenta a capacidade da planta de absorver nutrientes, ajuda na formação da clorofila e traz ainda mais resistência.
Normalmente, quando o fósforo está em falta, costumam aparecer algumas folhas arroxeadas. Esse é um dos sinais que você precisa se atentar para optar por um fertilizante que supra a falta desse macronutriente.
Potássio
O potássio, por sua vez, auxilia no controle de água dentro da planta, fazendo com que ela seja mais resistente a secas. Além de fortalecê-la, a fim de que ela lide melhor com pragas e doenças.
Então, de maneira resumida, o nitrogênio auxilia no crescimento rápido e pleno da planta, enquanto o fósforo estimula as cores, os frutos e as flores e o potássio fica com a tarefa de fortalecer a planta contra pragas que podem vir a atacá-la.
Agora que você já entende a diferença entre fertilizante e adubo e sabe como os fertilizantes podem ser benéficos para suas colheitas, conte com o Grupo Barbela para te fornecer os melhores produtos pelo melhor preço!
